quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

lola, a louca

Tocam a campainha. Abro a porta e me deparo com aquela visão em forma de gato: Lola, uma bolinha miuda, de vesguinho olhar azul e uma coloração na cara que faz com que pareça estar permanentemente de cenho franzido, meio braba. Foi o João que fez a surpresa (sempre sonhei que deixassem um bichinho na minha porta). A gatinha estava morando numa chácara, incumbida de acabar com os ratos do local, o que, cá pra nós, não combina nada com ela. Foi impossível não acolhê-la. Carinhosa, ronrona altíssimo e se aninha na gente desmanchando-se em dengos. Mas quando dá de correr pela casa e implicar com as outras, niguém segura Lola, um furacão felino na minha vida!

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

piaf, a lady

Eram umas dez da noite de 12 de maio de 2010. Toca o interfone. "Dona Marcya, achei um gatinho perdido aqui embaixo. A senhora não quer ficar com ele não?" O porteiro já estava me conhecendo muito bem, pra fazer uma proposta dessas àquela hora. Pela minha experiência, logo percebi que não se tratava de "ele", mas "ela". Devia ter menos de um mês, era mínima; por isso, dei o nome: Piaf. Estava magrinha, doente e faminta. Levei ao veterinário, cuidei, mas não achei ninguém que pudesse adotá-la. Bem, onde vivem duas, vivem três. Decidimos ficar com a gatinha, que recebeu o codinome de "Praguinha", de tanto que era encapetada. Hoje, mocinha, por incrível que pareça, se tornou uma lady! Obediente, entregue, observadora (e mesmo sendo gata de rua) Piaf é a representante da realeza em casa.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

bibi, a mimada

No final de 2007, levei Lindinha ao veterinário para uma consulta de rotina. Perguntei sobre a possibilidade de dar uma companheirinha para ela, que andava muito dorminhoca. Dr. Júlio me disse: "Temos uma ninhada que acabou de ser resgatada da rua". Quando ele colocou a Bibi nas minhas mãos pela primeira vez, brinquei, na hora: "Embrulha que eu vou levar". Desde então, preciso confessar que ela foi sim, muuuito mimada por mim. E, claro, admito também que Bibi me encheu de mimos e carinhos por isso. Beijinhos, ronrons, massagem na barriga, miados de fonética exclusiva, só pra mim... Inteligentíssima e geniosa, ela é a minha grande paixão felina!

domingo, 19 de dezembro de 2010

lindinha, a companheira

Inauguro o blog com a minha grande amiga felina: Lindinha. Aos onze anos, há dez a meu lado, Lindinha é uma gata siamesa de meia idade que brinca como se fosse filhote. Abandonada na frente do prédio da minha mãe - segundo contou o porteiro - foi ela que acabou com o medo que eu tinha de gatos (quando era criança, levei uma mordida feia e me traumatizei). Anos atrás, Lindinha deu à luz duas ninhadas, cada uma com seis filhotes. Seus descendentes certamente ainda espalham a gentileza da matriarca pelo mundo humano (já disse o quanto ela é gentil?). Amorosa, esperta e dada - outro dia se refestelou aos pés do entregador de pizza -, Lindinha é a minha companheira de uma vida!